
Nas primeiras horas desta quarta-feira (5), a Polícia Civil da Paraíba deflagrou duas grandes operações — “Leviatã” e “Libertas” — com o objetivo de combater o crime organizado no estado.
As ações ocorreram de forma simultânea e mobilizaram diversas unidades policiais, com apoio de forças da Paraíba, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.
Operação Libertas
A Operação Libertas é conduzida pelo Grupo Tático Especial (GTE) de Juazeirinho, com apoio da DRACO, GOE, DDF e dos GTEs de Queimadas e Monteiro.
A ação cumpre mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra integrantes de uma facção criminosa envolvida em tráfico de drogas, assaltos e homicídios. Entre os investigados, está um ex-guarda municipal, que havia perdido o cargo em 2022 após condenação por assalto a banco, mas foi recontratado em 2025 na modalidade de “excepcional interesse público”, recebendo mais de R$ 10 mil em remuneração.
Operação Leviatã
Coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Unintelpol, Seccionais de Picuí e Esperança, e com apoio da DRE, DHPP, 2ª Delegacia Distrital, DIOP e da Polícia Civil do Rio Grande do Norte (DEFUR/Natal e Delegacia de Jaçanã), a Operação Leviatã tem como objetivo o cumprimento de 30 mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão em oito cidades paraibanas, além de alvos nos estados do Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.
Os investigados são suspeitos de integrar a facção criminosa “Nova Okaida”. Dos 30 mandados de prisão expedidos, 12 têm como alvo indivíduos que já se encontram no sistema penitenciário paraibano, mas que continuavam a exercer influência sobre a facção a partir do uso de aparelhos celulares.
Entre os alvos, estão:
No Rio Grande do Norte, dois investigados são suspeitos de fornecer armas de fogo à organização criminosa paraibana. Entre os armamentos negociados está uma submetralhadora calibre 9mm, fabricada em impressora 3D, apreendida em março deste ano na cidade de Nova Floresta, durante ação conjunta das Polícias Civil e Militar.
As investigações apontam ainda que um dos membros do grupo foi executado a mando da própria facção, em 21 de abril deste ano.
Ligações entre as operações
As duas ações foram deflagradas simultaneamente, uma vez que um dos investigados era alvo comum das operações Leviatã e Libertas. Ele é apontado como líder da Nova Okaida nas cidades de Cubati e São Vicente do Seridó, além de ser suspeito de ordenar diversos homicídios na região.
O balanço completo das operações será divulgado em entrevista coletiva às 11h, na Cidade da Polícia Civil de Campina Grande.
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