Domingo, 09 de Novembro de 2025
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Mais de 4 mil garrafas de bebidas alcoólicas são apreendidas durante prisão de suspeito de adulteração com metanol na Paraíba

De acordo com a Polícia Civil, a bebida apreendida foi a mesma que o homem que morreu com suspeita de intoxicação por metanol, em Campina Grande, consumiu.

06/10/2025 às 21h43
Por: Paraíba Todo Dia Fonte: g1 Paraíba
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Mais de 4 mil garrafas de bebidas alcoólicas são apreendidas durante prisão de suspeito de adulteração com metanol na Paraíba

Mais de 4 mil garrafas de bebidas alcoólicas foram apreendidas durante uma operação que prendeu um homem suspeito de adultar o material com metanol na cidade de Alagoa Nova, no Brejo da Paraíba, nesta segunda-feira (6). As informações foram confirmadas pela Polícia Civil.

As garrafas apreendidas são de cachaça. Segundo a Polícia Civil, a bebida é a mesma que foi consumida pelo homem de 32 anos, que morreu com supeita de intoxicação com metanol, em Campina Grande.

De acordo com o delegado Danilo Orengo, responsável pela operação, as bebidas foram encontradas na garagem da residência do suspeito, que funcionava como um local para envasamento do líquido das bebidas.

"Ele adquiria a cachaça em tóneis, levava esses tóneis para o local e de lá ele individualizava em garrafas o conteúdo, rotulava, embalava e vendia", disse o delegado.

A investigação que resultou na prisão e na apreensão das bebidas se iniciou a partir do caso de suspeita de intoxicação por metanol que causou a morte de um homem de 32 anos. A polícia rastreou depósitos e armazéns que pudessem ter fornecido os produtos contaminados por metanol.

No local da operação foi encontrado além dos tóneis, os rótulos que seriam colocados nas garrafas. A Polícia Civil disse que o material, depois de finalizado era comercializado pela região.

Amostas das bebidas foram recolhidas para análise que vai ser realizada pelo Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC). A expectativa é de que os resultados sobre a presença do metanol nas bebidas saiam em um prazo de 10 dias.

Também conforme a Polícia Civil, as investigações seguem para saber a origem da bebida destilada que o suspeito preso adquiriu.

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