Domingo, 22 de Junho de 2025
Polícia Caso Gilson

Suspeito de assassinar professor ficou com o celular da vítima, enviou mensagens e apagou os conteúdos das redes sociais

Suspeito de 29 anos se identificou como companheiro da vítima. Ele denunciou que Gilson Nunes tinha desaparecido na praia da Penha, em João Pessoa.

11/05/2025 às 12h29 Atualizada em 11/05/2025 às 12h48
Por: Paraíba Todo Dia
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Suspeito de assassinar professor ficou com o celular da vítima, enviou mensagens e apagou os conteúdos das redes sociais

O caso do assassinato do professor Gilson Cruz Nunes, de 63 anos, ganhou novos contornos ainda mais perturbadores.

Após matar a vítima, o acusado - que era seu namorado - permaneceu com o celular de Gilson, chegou a enviar mensagens para amigos e familiares se passando por ele e, em seguida, apagou todas as publicações e fotos das redes sociais do professor.

A tentativa de encobrir o crime foi premeditada e teve como objetivo dificultar o trabalho da polícia, criando a falsa impressão de que Gilson ainda estava vivo.

As investigações da Polícia Civil, no entanto, desmontaram a farsa. O acusado, de 29 anos, foi preso em flagrante neste sábado (10), após confessar o crime.

Ele relatou que matou Gilson com um golpe de faca no último domingo (4), depois de uma discussão dentro da casa onde os dois viviam, no bairro do Cuité, em Campina Grande.

O corpo foi enrolado em um lençol e enterrado em um orquidário de propriedade da vítima, na zona rural de Massaranduba. Para simular o desaparecimento, o assassino viajou até João Pessoa e afirmou que o professor havia se afogado na Praia da Penha.

A versão mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros e do Grupamento Tático Aéreo, que realizaram buscas no mar.

Diante da ausência de evidências que sustentassem o suposto afogamento, a Polícia Civil intensificou as investigações com apoio da Unintelpol e do CICC, até que o suspeito confessou o crime e indicou a localização do corpo, que havia sido concretado no local do enterro.

O Instituto de Polícia Científica ((PC) foi acionado para a exumação e a perícia do cadáver.

O acusado foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A investigação continua para esclarecer todos os detalhes desse crime que choca a Paraíba.

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