A praticidade do Pix tornou as transações financeiras mais ágeis, mas também atraiu a atenção de cibercriminosos. Os golpes envolvendo o Pix se tornaram cada vez mais comuns, com diversas modalidades sendo utilizadas para enganar as vítimas e desviar dinheiro.
Especialistas ouvidos pela reportagem aponta como funcionam os principais golpes do Pix e como se proteger
Os golpes mais comuns:
Golpe do produto ou loja falsa: Criam sites e perfis falsos nas redes sociais para vender produtos a preços muito abaixo do mercado, induzindo a vítima a realizar o pagamento via Pix.
Golpe do falso parente: Os criminosos clonam o WhatsApp da vítima e pedem dinheiro emprestado para um contato da agenda, se passando por um familiar em situação de emergência.
Golpe da falsa oportunidade de investimento: Oferecem altas taxas de retorno em investimentos falsos, atraindo vítimas com a promessa de lucros rápidos.
Golpe da compra de produto de uma rede social hackeada: Hackeiam contas de empresas conhecidas e oferecem produtos com grandes descontos, induzindo a vítima a realizar o pagamento via Pix.
Golpe da falsa central de atendimento: Se passam por funcionários de bancos e tentam convencer a vítima a realizar transferências ou fornecer dados bancários.
Como se proteger
Desconfie de ofertas muito boas: Se o preço estiver muito abaixo do mercado, desconfie.
Verifique a reputação da empresa ou pessoa: Pesquise sobre a empresa ou pessoa antes de realizar qualquer pagamento.
Não clique em links suspeitos: Evite clicar em links enviados por e-mail ou mensagem de texto, principalmente se você não conhece o remetente.
Ative a autenticação de dois fatores: Essa medida extra de segurança ajuda a proteger sua conta bancária.
Não compartilhe seus dados pessoais: Seja cauteloso ao fornecer seus dados pessoais, como CPF, senha e número de cartão de crédito.
Denuncie: Ao identificar um golpe, denuncie imediatamente à instituição financeira e às autoridades policiais.