Desumanidade e improbidade admnistrativa. É o que se configura o ato do ex-prefeito de Ingá, Robério Burity. Ele deixou a prefeitura sem pagar os salários de dezembro de 2024 dos servidores municipais. Todavia, recebeu líquido R$ 59.877,08, em dezembro, referente ao subsídio do mês e mais três meses de férias que estariam supostamente acumuladas , conforme atestam o contracheque e Fopag (ver documentos).
A Justiça da Paraíba, a pedido do Ministério Público, tem punido essa prática nefasta. Magistrados paraibanos já condenaram vários ex-prefeitos por improbidade administrativa, devido ao não pagamento do funcionalismo. Dentre eles , estão ex-gestores das cidades de Caaporã, Caldas Brandão e Nova Olinda.
PROVIDÊNCIAS
Diante do descalabro, o novo prefeito de Ingá, Jan de Manoel da Lenha (PL), reafirmou, aos servidores que não receberam os salários de dezembro/2024, que já está tomando as providências, junto a sua equipe jurídica. Além disso, esteve reunido com o representante do Sindicato dos Servidores, para repassar o que encontrou nestes primeiros dias, ao tomar ciência da situação financeira da prefeitura municipal. O novo gestor confirmou que está fazendo uma auditoria interna. Foi convocado um censo para que os funcionários efetivos tenham ciência de tudo.
Jan de Manoel da Lenha (PL) fez um diagnóstico de como recebeu a prefeitura, classificando a situação encontrada como “terra arrasada”. Carros e máquinas sucateados, salários de 2024 dos servidores em atraso, fornecedores sem receber, lixo acumulado nas ruas foram alguns dos problemas que o novo gestor municipal herdou.
O chefe do executivo destaca os problemas como percalços, que podem criar uma dificuldade neste início de gestão. Encontrou uma secretaria de transportes, com todos os carros e maquinários, praticamente 100%, sucateados. Dívidas com oficinas, postos de gasolina, fornecedores diversos e outros.
O atual prefeito também lista problemas que encontrou na saúde, ressaltando a competência e disposição da nova gestora da pasta, Ezilaene Chaves, em reverter a situação encontrada, para não parar serviços essenciais, a exemplo da UPA(Unidade de Pronto Atendimento) e dos PSF’s.