O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recorreu contra a decisão do juiz de primeiro grau que negou o pedido de prisão preventiva do médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, denunciado pela prática de abuso sexual contra quatro crianças. O MPPB acionou o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e pediu, novamente, a prisão do pediatra.
O promotor de Justiça Bruno Leonardo Lins defendeu a que seja decretada a prisão preventiva do médico por entender que a medida é necessária à manutenção da ordem pública e à instrução do processo.
A Promotoria argumentou que o pediatra apresentou sinais de periculosidade apontando que ele praticou crimes sexuais repetidas vezes, em seu consultório e em seu convívio social e familiar. Além disso, o promotor alega que a influência social do médico pode afetar a produção de provas, em especial os depoimentos das vítimas, testemunhas e declarantes.
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