A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) divulgou nesta sexta-feira (26) a recomendação do uso de repelentes em gestantes, devido a febre oropouche. Embora não haja casos confirmados na Paraíba, a secretaria está alertando a população quanto aos cuidados preventivos. A febre é uma arbovirose transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim.
O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Medidas como o uso de repelentes, principalmente em gestantes, são necessárias para aumentar a proteção contra o vírus Oropouche, que já atacou várias pessoas no estado vizinho de Pernambuco.
De acordo com a técnica das arboviroses da SES, Carla Jaciara, o Estado já vem realizando um trabalho coordenado de vigilância ambiental e epidemiológica voltado aos casos de febre oropouche. “Estão sendo feitas capturas de mosquitos em municípios que fazem divisa com o estado de Pernambuco, que já registra casos da doença.”
“Lembrando que o estado da Paraíba registra apenas um caso importado da febre oropouche. A população precisa estar atenta aos sintomas, que são muito parecidos com os da dengue, zika e chikungunya, como febre, dor de cabeça, dor muscular e articular, tontura, dor retro-ocular, calafrios, náuseas e vômitos. É importante que, ao apresentá-los, o usuário procure o serviço de saúde para que o caso seja identificado e tratado de forma oportuna, sem agravamento”, explicou Carla.
O uso do repelente é a principal forma de prevenção da febre oropouche e demais arboviroses, por ser transmitida por meio de um mosquito, o maruim. Os repelentes de insetos para aplicação na pele são enquadrados na categoria “Cosméticos” e os produtos para uso no ambiente se enquadram na categoria “Saneantes”.
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