Na edição desta quarta-feira (24) do programa 'Tá na Hora Paraíba', a psicóloga que alega ter sido vítima de agressão físicapor parte do companheiro com quem se relacionava há cerca de três anos, concedeu uma entrevista exclusiva ao apresentador Lauro Lima. Segundo ela, as agressões ocorreram na casa da sogra, no bairro Pedro Gondim, em João Pessoa, na terça-feira (23). O homem apontado como agressor é o empresário do ramo de refrigeração Lucas Dantas Rabelo.
A psicóloga, que não teve a identidade revelada, relatou ao programa que as agressões foram diversas e ocorreram enquanto ela estava na casa da mãe do agressor. "Houve várias formas de agressões que vocês possam imaginar: físicas, psicológicas. Como eu tenho o laudo do IML, foram chutes, socos, tapas. Tive meu aparelho celular quebrado na minha cabeça, muitas pancadas na parede, estrangulamento. Até hoje estou com marcas no pescoço, possivelmente um osso fraturado na face. Em nenhum momento vi a família tentar me prestar socorro; pelo contrário, estão apenas pensando na repercussão negativa para a empresa deles.", descreveu a vítima.
A vítima mencionou que as agressões não ocorreram no bairro Manaíra, conforme foi amplamente divulgado pelos veículos de comunicação, mas em Pedro Gondim. Posteriormente, ela foi levada a Manaíra, onde o contato com a polícia foi feito.
"Ele estava fazendo uso de drogas. Eu estava doente na casa da mãe dele, onde ocorreram as agressões, não foi em Manaíra como falaram. Fui acordada por ele me batendo. Me bateu quase a madrugada inteira. Trancou a porta, me deixou presa no quarto e continuou as agressões. Quando não aguentei mais, gritei por socorro. Acredito que todos os vizinhos tenham escutado. Foi quando a mãe e a irmã dele vieram tentar me socorrer. Ele veio com um pedaço de madeira grande para bater na minha cabeça, mas a mãe e a irmã entraram no meio e ele saiu para pegar uma arma. A mãe dele, desesperada, me trouxe descalça até meu prédio em Manaíra, onde moro, e pediu para eu me esconder. Cheguei na delegacia e pedi ajuda à polícia militar", disse a psicóloga.
A psicóloga mencionou ainda que, além das agressões físicas, também sofreu violência psicológica durante todo o relacionamento. "Foi uma relação de manipulação. Ele prometeu que mudaria e abandonaria o uso de drogas, mas isso nunca aconteceu. Acreditei e voltei, mas fui agredida novamente", explicou.