Quarta, 30 de Abril de 2025
Política Investigação

Polícia investiga se suspeito de feminicídio contra menina de 15 anos também cometeu estupro de vulnerável

Mãe confirmou em depoimento que o relacionamento de Gilson e Maria Vitória começou quando a vítima tinha 13 anos.

17/07/2024 às 17h52
Por: Paraíba Todo Dia Fonte: G1 PB
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Polícia investiga se suspeito de feminicídio contra menina de 15 anos também cometeu estupro de vulnerável

Gilson Cruz de Oliveira Monteiro, suspeito de assassinar uma adolescente de 15 anos em Monteiro, na Paraíba, neste domingo (15) pode ser indiciado por feminicídio e estupro de vulnerável, conforme informações do delegado Sávio Siqueira. A mãe de Maria Vitória dos Santos, Maria Lúcia dos Santos Farias, foi ouvida pela polícia nesta quarta-feira (17) e confirmou em depoimento que a menina passou a ser abusada aos 13 anos .

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De acordo com o Código Penal Brasileiro, ter conjunção carnal ou praticar qualquer outro ato libidinoso com menor de 14 anos constitui estupro de vulnerável, com pena de reclusão de oito a 15 anos, mesmo que haja consentimento da vítima.

A mãe disse que Maria Vitória conheceu o suspeito quando começou a trabalhar na padaria dele, há aproximadamente dois anos. Na ocasião, a jovem tinha apenas 13 anos. A mãe ainda informou que descobriu, quando a filha já estava morando com o suspeito, que eles mantinham relações sexuais desde aquela época.

De acordo com o delegado, a mãe de Maria Vitória também morava na Paraíba, mas se mudou para São Paulo com um irmão da vítima. A adolescente não quis viajar e continuou morando com o pai e outro irmão em um sítio da zona rural de Monteiro. Por questões de estudo e trabalho, a jovem decidiu morar na zona urbana, foi quando se mudou para casa de uma prima.

A mãe disse em depoimento que a adolescente se mudou novamente e começou a viver sozinha na cidade, aparentemente aos 15 anos, e posteriormente com Gilson. O delegado acredita que quando a jovem começou a morar sozinha, ela já estava vivendo com o suspeito.

Apesar do depoimento da mãe, o delegado afirmou que ainda vai ouvir outras pessoas para reunir mais informações e investigar se houve o crime de estupro de vulnerável. Em um primeiro momento, a família da vítima não tinha conhecimento que o homem mantinha relações com a jovem e só descobriram há alguns meses, mas o delegado não soube precisar há quanto tempo.

 

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