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Empresário paraibano é destaque em revista nacional a partir de empreendedorismo

No último ano a empresa que oferece serviços de segurança em cinco estados nordestinos faturou R$ 200 milhões

06/03/2024 às 13h40
Por: ParaíbaTodoDia Fonte: EXAME
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Empresário paraibano é destaque em revista nacional a partir de empreendedorismo

O paraibano Shigeaki Maracajá viu no início dos anos 2000 uma nova oportunidade de empreender. Na época, ele e a esposa tinham uma franquia dos Correios em Campina Grande quando resolveram trabalhar na vigilância de casas. A ideia era diversificar a fonte de renda e resolver uma dor da população local: segurança.

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"Eu vendia o serviço durante o dia e voltava de noite para fazer a vigilância. Ganhava R$ 20 por casa", relembra o empreendedor.

Em poucos meses Maracajá passou a fazer a vigilância de dez ruas na cidade. Para escalar o negócio e alcançar um novo patamar, o empreendedor vendeu o carro e, com cerca de R$ 30.000, fundou o Grupo Alerta. 

No último ano a empresa que oferece serviços de segurança em cinco estados nordestinos faturou R$ 200 milhões, 20% a mais do que no ano anterior. Para 2024, a expectativa é avançar até 30% com novos contratos públicos e privados.

"Para começar a empreender tem que ser meio doido. Se for bom do juízo não vá não", brincou o empreendedor em entrevista à EXAME no Paraíba Business Experience (PBXP), evento realizado na última semana em Campina Grande.

Quem é o empreendedor
Shigeaki Maracajá é natural de São João do Cariri, município com pouco mais de 4.000 habitantes localizado no sul do estado da Paraíba. A veia empreendedora de Maracajá deu seus primeiros sinais na adolescência, quando ele começou a produzir e vender dindin (conhecido como gelinho ou sacolé em outras partes do Brasil).

"Trabalhava de dia e de noite pegava uma caminhonete de pau arara para estudar em Campina Grande. Na época não tinha luz elétrica, era luz de candeeiro", diz Shigeaki Maracajá.

Aos 18 anos, ele se mudou para Campina Grande e abriu uma lanchonete na cidade. O negócio não deu certo e ele começou a trabalhar em uma empresa de segurança, onde conheceu o segmento no qual iria empreender futuramente.

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