A Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, composta por 132 deputados e 14 senadores, emitiu nesta quarta-feira uma nota de repúdio um ato promovido pela Receita Federal: a anulação da isenção tributária sobre a contribuição previdenciária de ministros de todas as religiões. O benefício no Imposto de Renda havia sido concedido às vésperas das eleições de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), que tentava à reeleição. No texto assinado pelos parlamentares das duas casas, a bancada afirma ver com "estranheza" a atitude do governo federal. Segundo os evangélicos, ações como essa afastam os cristãos de Lula (PT). Os senadores e deputados dizem ainda que a anulação gera insegurança jurídica, visto que caberá a cada técnico decidir como aplicar a imunidade tributária prevista pela Constituição Federal.
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