Um aumento alarmante de esporotricose humana, doença geralmente transmitida por gato, foi registrado na Paraíba. Conforme dados da Secretaria de Saúde da Paraíba (SES-PB), só este ano foram confirmados 431 diagnósticos da doença, com uma morte, ou seja, 80% de casos a mais que em 2022, quando houve 237 ocorrências e também uma morte.
A Secretaria Estadual tem monitorado os casos em humanos e os registros da doença nos animais são acompanhados pela plataforma REDCAP, do Ministério da Saúde.
A doença consiste em uma micose subcutânea que surge quando o fungo do gênero sporothrix entra no organismo, por meio de uma ferida na pele.
De acordo com o infectologista Flávio Telles, coordenador do Comitê de Micologia da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), disse que há ocorrência de casos em países com Argentina, Paraguai, no Uruguai e Chile.
As manifestações clínicas mais comuns no gato são feridas localizadas na face, especialmente no focinho, orelhas e patas. No entanto, elas também podem estar localizadas em qualquer parte do corpo do animal.
Também pode haver áreas de alopecia (sem pelo). O uso de luvas é recomendado no manuseio do animal. Este deverá ser levado ao veterinário para a confirmação do diagnóstico e tratamento. Todo animal doente com suspeita de esporotricose precisa ser isolado das pessoas e de outros animais.
Com Portal T5
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